Hoje descobri que posso ser útil para ensinar/aprender línguas.
A minha mãe levou-me a uma reunião de investigadores europeus que estão a trabalhar num projeto, chamado "ClipFlair", para o ensino/aprendizagem das línguas através de diferentes tipos de "tradução" audiovisual. Estão reunidos em Tallinn, na Estónia (já agora, uma cidade linda, linda... está frio como nunca senti; mas mesmo assim, só apetece andar na rua!). Estão a partilhar recursos para a criação de atividades inovadores que motivem pequenos e grandes a aprender línguas.
Quando os ouvi a falar, pensei logo "estão a falar DE (e PARA) mim! Eu também quero entrar neste jogo." Eu posso ser usado como um objeto didatico... não só para sensibilizar os meus leitores sobre questões de deficiência e direitos humanos; nem tão pouco como exemplo do que é um livro multiformato... eu posso ser explorado enquanto recurso ditático em atividades que desenvolvam diferentes competências. Por exemplo, podem usar o meu audiolivro para desenvolver competências auditivas; posso ser recriado na forma de peça de teatro ou outra; essas recriações podem ser gravadas e legendadas (pois é, a legendagem não tem de ser para traduzir de uma língua para a outra, pode ser usada como um exercício de resumo ou condensação); posso ainda ser usado para desenvolver vocabulário; e tenho ainda os pictogramas que podem servir para criar jogos e exercícios de língua; e como sou multiformato, tenho condições para me desdobrar em tantas outras atividades que nem eu mesmo sei...
Que animação! Há por aí alguém que me queira explorar nesse sentido... como objeto de ensino/aprendizagem das línguas? Falem com a minha mãe!
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